Sistemas em Paralelo

Em sistemas que demandam uma alta capacidade normalmente essas baterias são muito grandes por isso elas são divididas em baterias com uma carga menor com um mesmo valor de tensão, sendo assim capaz de suprir a necessidade de corrente, como no exemplo abaixo:

Imagem 07: Eixo da peça para identificar alinhamento

Nessa imagem tem duas baterias com capacidade de 200Ah que ao serem ligadas em paralelo atingem a marca de 400Ah. Isso serve também para a corrente de pico, já que cada uma das baterias consegue fornecer um valor de corrente máxima e na saída elas são somadas. Isso ocorre devido a lei de kirchhoff que diz que a soma das correntes que entram em um nó são iguais a corrente que saem, nesse caso como a corrente que as baterias fornecem entram no nó a corrente que sai caso exista apenas uma ligação é a soma das duas.

Existem, porém, riscos de se utilizar uma ligação em paralelo, é preciso estar atento para que a tensão nas baterias estejam iguais e utilizar baterias diferentes pode trazer riscos altos já que uma poderia descarregar mais rápido do que a outra e causar uma diferença de tensão. Isso é perigoso pois a corrente é convencionada a se mover no sentido de maior potencial elétrico[V] para o de menor, ou seja a bateria com maior tensão iria tentar carregar a célula da bateria com menor tensão e como as resistências que existem entre as células e normalmente muito baixa com isso a corrente que isso gera é muito alta, danificando ambas as baterias, atrapalhando o funcionamento do circuito, aquecendo as baterias e pode causar danos sérios ao projeto.

Por isso é importante que ao selecionar baterias para serem utilizadas dessa forma, escolha um par de baterias iguais e que estejam sempre com a mesma tensão quando forem utilizadas.